17 de dezembro de 2011

O que há de esperançoso nisso tudo

Serei breve só para dizer o quão há de esperançoso na vida. O que tu pensavas que iria acontecer a ti? Estava errado, pois era muito melhor e transcenderia toda forma de uma possível explicação.

Não é quando há revolta, não é quanto a derrota, muito menos quando há desafio e sim e simplesmente quando não há nada, assim que o vazio toma conta e nos acostumamos a ele é que as coisas mudam e a vida resolve por dar as cartas. E é como vem, e é assim que vem sem ao menos chance de construção, arrebatadora e veloz, por mais que tentemos fugir, parar ou nos esconder sem termos a menor ideia de como ou por que já fomos envolvidos neste teia, até o pescoço ou melhor, até o coração.

A vida não precisa provar nada ela sabe do seu potencial, o que somos nós em face dos dizeres do destino? Talvez tenhamos sido encaminhados até aqui desde muito tempo, talvez o acaso tenha sido apenas generoso. A vida continua, não para, desanda, se perde, mas não se mete onde não deve. A vida te cala, te faz arrepender-se, desesperar-se e sorrir, ela abaixa a tua bola e te coloca nos céus, assim que volta do inferno; Ela guarda o seu orgulho no bolso e ri de você, em um tempo pífio vira teu mundo de cabeça para baixo, te faz sentir ser a pessoas mais feliz do mundo, enche teu vazio de verdade e escancara as mentiras nas verdades que tu considerava até pouco tempo atrás, irrefutáveis.

Você olhará e de pronto enxergará os movimentos, as cores e caras; Você sentirá o teu corpo vivo, trabalhando. Agora não há mais medo de cair, o medo de ir muito longe até insiste, mas não consegue frear a vontade de usar.

Já houve vontade de gritar ao mundo e mostrar, escancarar as coisas por ai para provar a si mesmo que era real e a vida ao ver isso te fez silenciar, te fez silêncio e fez questão de lhe ensinar. “O mundo, o seu mundo agora é outro, meu caro.”

27 de novembro de 2011

Não há a mínima ideia de onde viestes, pode parecer até demagogo demais, mas não se sabe exatamente como isso começou. Lembro-me apenas do acordo de que só poderia ser de outras vidas quem sabe, outras idas e vindas. É estranho sentir tanta intensidade e em verdade será dito: Tudo não passou de um atraso, um atraso para chegarmos até então.

Perceber alguém próximo, dentro, é estar completo sem ser a plenitude desejada de outrora. É tudo e mais um pouco, menos, não é caso de estar ficando louco. A noite não é fria, todavia esteja chuvosa, quase ficamos no meio da rua para mais uma aventura desventurada, agora, aqui, protegidos pelo conforto do lar podemos aproveitar...

Nos aproveitar...

Com sua licença, chamarei alguns companheiros meus de outras horas, solitários momentos de reflexão. No rádio já se é um novo dia, enquanto stairway to heaven, wish you were here, love of my life, I don't want to miss a thing, patience e tears in heaven embalam essa madrugada silenciosa e cheia de saudade.

Saudade do que ainda não foi, esperança do que seria e quem sabe, quem sabe o que há de vir? É tudo tão bom, demasiado importante. Ora, vejas! Somos deveras privilegiados...

Ela já não precisa dizer nada, pois faz parte daqueles sonhos vazios que fez questão de encher de graça e elegância. Ela pensa que não é muita coisa, mas não tem ideia da pouca coisa que pensa em comparação com o que há de sentir-se.

Ei, você... O que haverá de fazer com toda essa verdade?

26 de setembro de 2011

O que há de dizer?

Tudo que eu queria era poder dormir a noite sem me preocupar com o outro dia, era tudo o que eu queria. Acordar pela manhã com a sensação de que curtiria aquele dia, e realmente me divertir, era tudo o que eu sentia.

A excessão de uma regra geral se rende as voluptuosas curvas do destino, traiçoeiras com quem as subestima. Disritmia consequente dos pormenores cotidianas, nada mais é o concreto das linhas tênues bestificados pela preguiça de viver. O cansaço tenta e continua insistindo na vitória do sacrifício que outrora fora abraçado e desejado, na realidade toda força provém de uma covardia qualquer.

Que a ambição desregulada não seja alcançada para que tudo não se torne política, estatística; Porque nada além da essência é real. Nada além do essencial vale a pena. Uma familia normal, um cabelo comum, aspirações legais era tudo o que buscavam, outras apenas vivam e estava tão leve e simplória, contudo o efeito é implacável.

Seja lá como for, normalidade: Qual é o conceito disso,k para o que serve? Seja o que venha a ser acho que perdi algumas oportunidades para tal ou as renunciei, não era nem nunca foi conveniente, verdadeiro.
Siga, faça o que quiser e achar que deve. Entregue-se a esse mundo podre que dita o ritmo do que você diz que é e o que diz ser, não passará d eum ser desprezível como tantos outros.

E agora aqui onde tudo já aconteceu, aaquilo que você sentia, ainda sente, como tudo o que você pensa, me diria?
Não é que desacredite, pelo contrário, acredito sim e tenho certeza, mas com todas estas provas não sinto necessidade, apenas estas provas não sinto necessidade, apenas não sinto necessidade de.


@diguimaaraes

19 de setembro de 2011

Uma escrita qualquer


Sentimos, como nos velhos tempos. Quem diria que precisaríamos dos velhos sentimentos, dos sentimentos vazios e intensos, quem arriscaria nisso? O traçado curiosos do destino nos leva à lugares inimagináveis. Não somos e nunca seremos capazes de descrevermos os pormenores do que está por vir, onde reside mistério pode haver de tudo.

Senta-te e sinta a brisa abafada pelas janelas fechadas, depois que as portas se fecham nada mais deve entrar então o que vem de dentro, bem lá do fundo da alma faz as vezes de visitante. Acompanhe-me nesta melodia meu caro, quase posso sentir o levitar dos nossos espíritos por qualquer lugar desses banhados pela noite dessa lua.

As coisas estão assim agora tão mecânicas, tão frenéticas. É preciso um pouco de verdade, de intensidade. O objetivo, o propósito e o caminho que outrora faltaram já não se escondem, estão bem definidos e traçados. Tudo é uma questão de ponto de visto, tudo o que aconteceu há pouco e o quem vem sendo diluído em existência se não faz, fará algum sentido muito relevante.

Venha até aqui, solidão. Faça companhia a alguns pensamentos submersos em verdades trabalhados e mentiras dissecadas, faça o que quiser caso consiga. O nó na garganta é algo que incomoda frequentemente, muito embora nos faça sentir vivos. As lágrimas desceriam se não houvessem secado, não por tristeza, tampouco por amargura, apenas pela emoção da beleza dos sentimentos. Para quem tem a sensibilidade de senti-los são como pedras preciosas para quem sabe admirá-las, não interessa os valor apenas sua beleza contextualizada à vida.

Por favor, não queremos falar de nostalgia ou saudade esta noite, contudo não seriamos tão indelicados de não convidá-las à mesa sendo que estamos todos no mesmo ambiente. Aprendamos a viver o mais agradável possível, os pesos já não nos desgastam na verdade não se fazem assim tão importantes, aprendemos a viver com leveza.

Não, nenhum sentido atribuído à causa. Apenas um pouco de arte, de transformação em arte. Seja um artista, faça arte com tudo o que puder. Pinte seu destino, escreva tuas estratégias como um legítimo literato o faria, caso seja além do que necessites ouça e apenas ouça a melodia, desta noite. Àquelas palavras. Ah! Àquelas palavras ainda ecoam pelos corredores da memória, lembra-te? Parecem apagar-se com o passar do tempo, a ampulheta esvazia sua areia e a mente o faz também em caráter de saúde... Seja lá como for.

O que foi dito, está dito. O que foi feito, está feito. O que não foi dito se calou de uma vez por todas, mesmo agora não surtirá o mesmo efeito que poderia. O que não foi feito já não existe, haja visto que nunca existiu. Uma coisa é certa: A flecha foi lançada e pode acertar um alvo completamente difuso daquele planejado. Será que isso é bom?



@diguimaaraes

29 de agosto de 2011

Nota ao desânimo

Sei que tu és onipresente e nos presenteia com tua onipresença tomando conta de nós, tomando conta do que poderíamos ser. Estamos aqui buscando permanecer na zona de conforto onde nos encomodaremos com o mínimo possível.

Tanto tempo sem nos encontrarmos, sem uma boa conversa, tanto tempo assim sem dividir pensamentos. Veja, é para alcançar um lugar além que faremos além do que vem sendo feito, se nada der certo... Nada terá dado certo.

Há muito viemos convivendo com você, algumas poucas horas nos livramos e então a realidade se faz em uma compleição agradável, tudo parece ser tão real, um efeito passageiro.

Não tenho crença em outra coisa além de mim ou semelhante, sinceramente já tentei, mas não consigo acreditar que alguém ou algumas coisa que não sei nada além do que ouvir dizer fará o necessário para resolver as aflições. Não! Não espere que outro faça por ti, pois não o fará, por mais que queira.

É. As únicas armas que tens são àquelas que lhe foram dadas e é com estas que deverá ser, caso queira, evidentemente, alguma coisa.

Ser normal, ser comum é muito difícil e prático. É cômodo! E o comodismo é inimigo da realização. Por vezes reclamar é necessário e não será solução, porém. Há dias que apenas a paz e o socego nos deixam tranquilos, é o que buscamos, mais nada não.

Seja como for só é preciso deixar registrado que ser oposto à maioria torna-se algo saudável quando esta age como uma boiada. Precisamos ser mais, conseguir ser mais. Não nascemos prontos, estamos nos aprontando para nascer como gostariamos, como sonhamos ser.

É preciso sacrifício para que as coisas saiam bem feitas, de forma correta, sacríficio este que será proporcional ao escopo traçado, nesse arcabouço de comportamento parece que você, desânimo, é rei, mas não se aventura a acomodar-se porque eu, quase acreditei que não era também.



@diguimaaraes

26 de agosto de 2011

Escritos

Naquela época as coisas estavam perdidas em meio a saudades amplificadas pela crença de que aquilo tudo era tudo o que deveria ser levado em conta, deixando de lado as outras perspectivas, valores, princípios, tentando desesperadamente sair daquela realidade que aflorava uma angústia sem fim.

No pesar e no pensar demasiado aprofundado em si mesmo perdia-se um pouco das circunstâncias externas relevantes de aprendizado, não obstante aos acontecimentos atropeladores.

Eis que naquela manhã comum como outra qualquer cheia de tempo e raios de sol iluminando um belo céu azul a saída de casa era o inicio de um caminho que levaria a uma surpresa, tão agradável como raramente vinha acontecendo. Uma pequena viagem de ida e a volta seria então consequência foram o necessário para aquele lugar, para chegar àquele lugar.

Uma agradabilíssima surpresa onde os olhos saltavam discretamente de surpresa, uma grata surpresa, diga-se de passagem. Toda a ousadia veio à tona e dali muitas lições foram aprendidas e ensinadas para quem estava na condição de aprender. Depois já não havia qualquer perspectiva de continuidade muito embora a admiração pelo sentido superficial torna-se cada hora mais intensa.

Com o tempo e algumas atitudes em prol do que se deseja as coisas tomam determinado rumo e tornam-se favoráveis ou ao menos propícias. Sei lá, seja lá como for. Mentimos tanto que aprendemos a mentir. Mentimos por medo. Mentimos por proteção, para nos protegermos, mentimos. E agora ao mentir sente-se um peso, um incomodo.

Sem querer agora a mentira faz parte de uma busca, a busca por paz. Pela paz mente-se para evitar problemas e constrangimentos. És admirada cada vez mais pela sua forma de viver, pela sua forma de relacionar-se e não é mentira, não há mentira nisso. A intensidade tem essa vantagem, pelo pouco tempo que atua suprime qualquer tentativa de deturpação do que realmente é. Apenas é e pronto.

Intenso. Mentiu. Mentiu por proteção. Desculpou-se ao mentir e mentiu novamente para justificar àquela outra mentira. Intenso. Tenso. Mentira ou verdade que era, ou seja lá o que venha a ter sido. É isso que nos tornamos, nos tornamos mentira, nos tornamos ausência, nos tornamos frieza por pura incorporação. Não era o objetivo, muito embora tenha sido essa a consequência.

Saiba que mesmo sendo mentira é para um pouco ou ao menos para um fim, é uma verdade buscada desesperadamente, desenfreadamente por alguém que já não tem perspectiva de caminho sem obstáculos. É e apenas é, intenso!



@diguimaaraes

24 de agosto de 2011

Nada inteligível

Não há mais por que perguntar o por quê, das poucas vezes que falei sobre isso nem eu mesmo soube explicar. Desprezo tudo que possa vir de ti e mesmo assim aprendi bastante com sua mesquinhez, aprendi exatamente como não ser e tenho para mim o exemplo perfeito para tal. Como não agir em dez pequenas lições. Estúpido!

Como o ser humano é estúpido!

Fazemos guerras e mais guerras e para alimentá-las e mantê-las usamos a paz. Transformamos tudo em estatística onde cada vida, cada existência, cada homem vale apenas uma marcação no gráfico. Somos apenas números separados em regiões em valores, não há pessoalidade, não há verdade, não há humanidade.

Como o ser humano é estúpido!

Homens grandes o são em qualquer situação, sob qualquer que seja o aspecto ou parâmetro. Homens grandes são tão grandes que até os seus inimigos o admiram. Grandes são os homens que são admirados até por quem os combate, esses sim merecem respeito. Há quem lute por tão pouco, faça mal por tanto menos que o necessário, há quem não se dê conta de como é pífio.

Como o ser humano é estúpido!

Vive-se em uma redoma vil de objetivos superficiais e ideologias prontas como em um embrulho desconhecido: Pode estar vazio; Pode conter um lindo presente ou pode explodir... Deixe-me aqui em meu pequeno mundo vazio de superficialidade e afundado em profundidades cada vez mais longínquas. Por favor, não tire isso de mim, rancor, mágoa, orgulho pode até não ser saudável, mas é meu e somente meu.

Como o ser humano pode ser tão estúpido?

Mortes são corriqueiras às multidões e trágicas ao show business. Vidas são luxuosas aos nobres privilegiados e cruéis aos simplórios lutadores, sobrevivos. Seja lá como for a escolha ainda existe em escalas diversas, é bem verdade, mas de que importa se ela ainda se mostra possível?

Sei lá, a estupidez humana já não me surpreende mais. Há muito não me surpreendo mais, muito embora aprender seja todo dia. Seja lá como for, como deva ser, seja lá o que ver e o que venha a ser... Seja o que se sente bem em ser e seja o que é e não o que seja conveniente a maioria.

Como pode tanta estupidez assim?



@diguimaaraes

20 de agosto de 2011

Me sinto

Eu diria tudo aqui para você agora se não fosse tão dificil. Eu diria o por quê de cada pormenor que me levou a levar as coisas como foram conduzidas. Gostaria, de verdade, não ter que sentir essa necessidade de guardar comigo cada palavra e pensamento, gostaria de não querer edificar em mim uma fortaleza, gostaria de sentir-me totalmente livre. Ah, como me sinto bem apesar disso tudo.

E de todas as formas, excêntricas e mal traduzidas desse caminho, do nosso futuro é de que sinto mais falta . É dali de onde tiro minhas forças para acordar a cada manhã e colocar meus pés ao chão, me satisfazendo das coisas que ainda nem aconteceram. São lembranças de um amanhã que talvez nem venha reluzir entre nossas janelas, mas eu continuo me sentindo bem apesar disso tudo.

Olha, veja só. Ainda apesar disso tudo não tenho motivo para chorar, pois levanto todos os dias consciente do meu objetivo e nada nem ninguém irá desviar-me dele. Já perdi tantas coisas por esperar, já deixei de fazer por reclamar e não mais, nunca mais. De passado nada vive por si só, pois até o pretérito dos acontecimentos precisa do presente para distingui-lo e do futuro para aproveitá-lo. Seja lá como for a esperança remanesce e é no âmago que reside e emana todas as belas formas de amor que aprendi.

E acredite, minha menina, que de qualquer forma você vai ser meu manjar de vitalidade, você estará presente sonho após sonho, noite após noite, comigo, aqui. Há uma linha tênue para conquistá-lo e todo esse trajeto somente depende de você, para dar um basta em todo esse subjuntivo sem pretérito, presente ou nenhuma razão. Todo esse amor abstrato, imaginário, platônico, seja ele o que for. Eu continuo me sentindo bem apesar disso tudo...


- Escrito em conjunto com a minha querida amiga e parceira Stephane, muito obrigado pela companhia minha querida.

@diguimaaraes

30 de julho de 2011

Vendeta

Daqui alguns anos conseguirei então tudo o que quero, mas vejo uma trilha grande e dificil a ser seguida. Muito embora a direção traçada, o mapa e a bússola me façam mais seguro nem tudo são flores, afinal o aprendizado vem daí. Daqui alguns poucos anos conseguirei o meu lugar, ao som, ao chão, no mundo enquanto outros também o farão perpetuando sua existência na vida de pessoas especiais, necessárias, mitigando a falta que a falta há de fazer ou foi feito a outros.

Daqui alguns anos, 6 talvez tenha tudo saído como o planejado seja lá por quem. Daqui 5, 6, 7 anos essa coisa acontecerá pois terei em mãos o que preciso pelo menos para começar, ora essa! Não atrevo-me a dizer ou tampouco afirmar onde e como estarei, se estarei.

O futuro é maravilhoso e encantador, visto aqui de longe parece tão dificil as vezes tão sadio... Aqui e agora é que está a verdade, o futuro nada mais é do que consequência do que está sendo e foi feito até então, a cada dia de preguiça é um dia futuro feliz perdido. A cada escolhe arrependida oportunidades foram deixadas de lado, e não mais serão aproveitadas.

Aqui, hoje, o sacrifício é real e dói. Hoje e agora é que estamos sendo testados e colocados a prova para então sermos quem sabe daqui algum tempo merecedores de tudo o que tanto almejamos, de nada adiantaria se tudo tivéssemos, é possível ver que o que se foi não fazia a menor questão de ficar em momento algum, saiamos então desta remoda de verdades contadas e falácias convencionadas como realidades. Sejamos quem devemos ser, o mais dificil é fazer o certo esteja então certo disso.

Vejo os outros e os invejo, vejo os outros e os desprezo. Vejo os outros e os ignoro porque queria ter o que desejo, vejo os outros e os quero melhores. Vejo todos os outros e imagino como seria se não fosse assim, tão trivial como tem sido. Pessoas boas estão em lugares maus, pessoas ruins estarão infiltradas entre as saudáveis, pois o mundo é uma imersão de contradições e nada mais, o que mais poderia ser?

Minha palavra foi contrariada, ignorada e a pressão alheia arraigada a nossa realidade de forma agressimo embora velada. O que fazer? Não cabe a mim muito menos a você dizer se está ou não correto, deixa que o tempo esclareça minha razão ou a tua razoabilidade, uma coisa é certa: Consequências se farão por si só e nada mais.

Tive medo outrora, por ter dito a verdade. Por ter me aberto me senti exposto. Ora essa, o que há em nós para nos escondermos tanto? É preciso abrir caminho para um novo eu, para novos nós, para todo o mundo que quer mudar e manter-se sempre do mesmo jeito.

Tenha uma boa noite senhor, obrigado pela atenção e educação. Não sei nem o seu nome mas já me fizestes bem, isso é o que importa.


22 de julho de 2011

Olá! Como estás? Que paradoxo carrega tal indagação. O que poderia ser respondido? Bem: Comum de mais. Vivo: Ah! E isso é bom ou ruim? Talvez, seja o que não se deve estar... Sendo.

O que ouvem os ouvidos, o que vêem os olhos são então comprovação de que a utopia nunca deixou de ser, percebe?

Olá! Seja bem vinda! Estive pensando no que dizer, é perigoso ser inundado de intensidade já que muitos das vezes ela nos levou a um rio de lágrimas secas difícil de se nadar... Nada como estar em terra firme.

Aqui eis então a comprovação de que o prolixo pode, se for bem empregado, ser de um efeito devastador. É; O subconsciente está sempre alerta, cada dia mais consciente mesmo que não estejamos conscientes dele sua presença é pífia para a realidade que ditam ser real, não é real!

Permita-me, com sua licença: Deixe-me permitir-me a mim mesmo e agora uma aventura, nessa trilha desconhecida, longinqua sem sequer um mapa de papel amarelado. Ah! Um sorriso ao longe no fim do túnel, logo após as balas é o que faria valer a pena ou já o faz, quem sabe.

Não! Não há mais luz por aqui. O sol foi descansar e a lua deve estar logo ali, sendo amada e admirada pelos casais à meia-noite.

Posso visitar-lhe então? Cá ou lá? Seja como for, gostaria que assim fosse. Certamente só por ter tido mérito de haver despertado algo real e gostoso, já valeria a pena, ou valeu: Quais foram as consequencias.

Então nos damos conta do valor ao perder, da proximidade e nos afastar. Então a presença conforta e conforma a maioria do todo, ora essa! O que seria de nós sem as marcas da vida?

Olá! Me desculpe pela timidez e a falta dela é que as vezes torna-se complicado estar sendo o necessário e não o mais prazeroso.

Até Breve...


9 de julho de 2011

O Susto

De leve, sorrateiro, escondido. Sinistro e algumas vezes pretendido por quem sabe usá-lo como arma. Desatento em consequência da desatenção ao que deveria.

Captado então de soslaio pela visão, inaudível, inerte, mas grandioso. É apenas o tempo em milésimos sob o processamento da imagem que é onde manifesta-se.

As pupilas dilataram e a respiração se tornou em um segundo, ofegante. A pele está úmida de suor e os olhos arregalam-se, tudo ao mesmo tempo agora, tudo ao mesmo tempo aogra, tudo ao mesmo tempo agora, tudo ao mesmo tempo AGORA!

Não, não é nada do que parece ser e tudo à volta toma um aspecto congelante onde todos param até tua reação completar-se - "E ai?" - "E agora?" - "O que fazer?" - "Tome uma decisão!" - "Tome uma decisão!" És o responsável. Não se sabe até aqui se as vozes são de fato alheias do mesmo em si mesmo. Quem há de saber?

Na isegurança as pernas trepidarão enquanto o sentimento de exposição o engulirá. Em quem se faz seguro o peito enturfar-se-á e a força desproporcional viver-se-á. Viver-se-á. Viverá!

No mesmo peito de aço o coração explodirá de tantos batimentos tão rápidos e frequentes que a fala não sairá e não haverá ruído algum. Apenas o esforço sobrehumano para pronunciá-lo: O grito!

Quem sabe os braços se levantarão na distância além de si como comportamento de instinto. A respiração continua maquinalmente rápida, tudo ao mesmo tempo agora, tudo ao mesmo tempo agora, agora sim... é tudo ao mesmo tempo!

Tudo o que se quer é sumir, descansar - Ah! Nada paga a paz, nada. Só se quer respirar o ar puro e gelado com calma. Sair dessa redoma de leões esperando o primeiro movimento brusco para atacar. Tudo agora, ao mesmo tempo agora e de novo e de novo. Passou-se então um segundo e ele se foi... Mas não dexou de ter sido... Um susto!

Uf...

3 de julho de 2011

Fé não é nada além do que acreditar em si.

Quanto há de verdade em tanta coisa que insistiríamos, em outros tempos, em dizer que é superficial e desnecessário? Quanto há de mentira necessária então para um crescimento pessoal, profissional, emocional...? De quantas partidas será capaz de agüentar ou será então capaz de agüentar a mesma partida todos os dias, o coração partido reconstitui-se deixando marcas cada vez mais esquecidas entre as antigas novidades, nos mesmos afazeres que agora cumulam o ponto de vista de alguns relógios personalíssimos.

Veja só como subestimamo-nos a nos mesmos o tempo inteiro em ações, ao passo de que nos superestimamos em pensamento já que é tudo tão prático e fácil em um plano arquitetado pela mente, onde não há dor, não há medo, não há limites nem gravidade, não se cai. Porque cair é necessário para levantar-se e aprender a fazer isso, mas será então necessário levantar toda vez? Sim. É óbvio que sim, se parar nada anda ninguém andará então.

Há algum pouco tempo tudo o que havia era apreensão, nervosismo e insegurança. Há tanto tempo que há saudade, saudade que continua a mesma, pois sempre foi o que deveria ser, nem mais nem menos, exatamente como algo é capaz de ser, por si só. Agora sim, tirado o piano das costas, poderemos de fato começar a tocá-lo e ouvir as suas notas, cada uma delas assim como Chopin faria, assim como Beethoven o fez apesar de não poder mais ouvir.

Deixe que o êxtase guardado e sufocado aqui seja exaltado, seja exalado pela verdade das coisas. Não há motivo pra comemorar um pré-requisito conquistado já que é apenas uma parte fundamental para o início de uma coisa bem maior, gigantesca. Agora sim se perceba, tu és tão grande quanto te falaram e quanto imaginas. Para o que tu queres isso e outras coisas pífias não fazem a menor diferença, digo... Fazem sim, mas são poucos perto do que virá tanto para melhor quanto pra pior, queres ser grande tanto quanto és.

Ah, eu a vejo daqui de tão longe. Eu a desenho perto de mim com a força da minha vontade, eu a trago cada vez mais próximo para poder então ter um traço do retrato que ainda não fora tirado, eu rabisco os papéis em branco que me foram dados, com letras borradas e mal desenhadas não pela preguiça, mas sim pela velocidade dos pensamentos que não é acompanhada então pelos movimentos propícios.

Por quê? Porque rires na cara de quem chora? Que mérito há em felicitar-se enquanto há tristeza ao teu lado? Lute para crescer quem está ao seu lado, seja lá quem for... Todos que aqui estão precisam tanto ou mais que ti. Crescer junto é muito mais gratificante do que sozinho não tenha dúvidas disso. É lindo ver a solidariedade da verdade, a honestidade da realidade, todos falarão, afinal todos querem ter e tem uma opinião. Poucos, raros são os que consideram tudo para tal e menos ainda são os que levam à sério o que dizem, dizer é um hobbie apenas.

Não, não adianta trazer para si todos os santos, todos os orixás, forças e energias. Não mesmo, não adianta evocar o que quer que seja para ajudar-te. É tu e somente tu o responsável e detentor do poder de vencer, é contigo que está à maior arma e que não me atrevo a revelar, se não descobriste por si mesmo, faça um esforço e reconhecerá. Quando perceberes então que lutar bem com as armas que tem em mãos é mais válido que correr atrás de outro mais potente ai sim, ai então estará num caminho promissor.

“Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta.” Gabriel O Pensador