8 de fevereiro de 2016

Homem bom

O homem bom assim seguia, até o aquele belo dia em que notou que precisava fazer mais. Era isso ou esperar, assistir de camarote o mau tomar conta de sua existência e de todos ao seu redor. O certo, por incrível que pareça, nem sempre é o certo a se fazer e a maldade infelizmente se tornaram ferramentas para colocar a bondade em prática. 

Em uma estrada tortuosa, insinuante ao final. Como se fosse sempre um caminho de abismo, caído, travestido de um iminente final. 

Nas mentiras que se diga, que intriga, todas as vezes que tentou. Todos os dias sem abrigo, tão sozinho onde ninguém o procurou. 

Nas madrugadas frias e escuras, de um silêncio ensurdecedor. Seu espírito gritava e pedia, por favor, alguém me ajude. Alguém me ajude, por favor. 

Em um belo dia, toda a convicção foi deixada de lado e à uma boa ideia se entregou. Trouxe à tona coisas vazias, simples intrigas que quase o eliminou. Vem consigo uma dor de um orgulho ferido que jamais se curou. Vem contigo no caminho, ao encontrá-lo pelas esquinas que não costumava ter por onde passou.

O homem bom assim seguia, até o aquele belo dia em que notou que precisava fazer mais. Era isso ou esperar, assistir de camarote o mau tomar conta de sua existência e de todos ao seu redor. O certo, por incrível que pareça, nem sempre é o certo a se fazer e o mal e a maldade infelizmente se tornaram ferramentas para colocar a bondade em prática. 

Agora tudo se confunde de uma maneira tão estranha entre a solidão e o amor. Na verdade ele até sabe o que é, mas se perdeu dentre tantas decisões e escolhas que tomou. Tudo segue seu caminho, embolado às consequências das situações que causou.

Na verdade nem era assim, parecia todas as vezes estar um passo atrás de uma situação comum, agindo diferenciadamente de todos os parceiros que trombou. Veja só, nem tudo é tão assim. Os conceitos estão formados e as mágoas que controlam a visão de quem o enxergou.

Talvez fosse melhor continuar como sempre, passando despercebido por quem nunca o notou. Fazendo o que tinha que ser feito sem precisar justificar as posições que precisou tomar. Porque fazer o que tem que ser feito não lhe daria o direito de explicar ou esclarecer as decepções de quem o esperava agir com um coração quem alguém tanto maltratou.

O homem bom assim seguia, até o aquele belo dia em que notou que precisava fazer mais. Era isso ou esperar, assistir de camarote o mau tomar conta de sua existência e de todos ao seu redor. O certo, por incrível que pareça, nem sempre é o certo a se fazer e o mal e a maldade infelizmente se tornaram ferramentas para colocar a bondade em prática. 

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