22 de fevereiro de 2016

Efêmera opinião

O que foi dito ontem já não se aplica. Não faz sentido. Ninguém mais acredita.

O tempo não cura nada e nunca parou para esperar alguém se recompor. O tempo cobra, todas as palavras e omissões. Ah, cobra! Às vezes com um pouco de dor. Limitações que não servem por agora, quem foi que notou?

De longe, mas tão perto. Não quero, presente, mas quero, silente e sem esconder o que for.

Medo da luz, de algo tão bom. Luz que conduz, covardia, fuga, quem mandou?

Preferir o estável, sentado no vazio do acaso de qualquer um. Onde entram e saem, palavras se esvaem com o tempo que se esgotou.

Não é coisa assim, tão grave ou o fim. É consciência de não querer, procrastinar, mas ceder, sozinho, quando ninguém mais puder ver.

Aparências são o que são, reinam sob o ser. O que importa é o que dizem, mas as escolhas de verdade não têm nada a ver.

O tempo não para e isso tudo é evolução, hoje é sim, depois não. Feche os olhos pra não se entregar. Quando a raiva for em vão, esconda o sorriso e deixe qualquer um sem opção.

A história se repete e terminou mais ou menos assim, quer dizer, não terminou porque algumas coisas não foram feitas pra ter fim.

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