Quem vive? Quem vive reclamando? Quem vive? Se fazendo de vitima... Vivem! Paro e penso que no final das contas tudo pode ser apenas mais um delírio da mente, mais uma fuga capaz de transformar todo o mundo em vilão. Só eu tenho razão, ninguém mais... Ouviu?
Sou um poço de preguiça e de inveja. Justifico meus erros com outros erros. Julgo. Condeno. Massacro. Desprezo e ignoro. Eu, eu, eu! Eu mesmo. Não sou o bom nem o melhor, eu quero ser mas quando vejo outro no lugar onde eu gostaria de estar e o julgo não merecedor daquilo, passo a não gostar. Eu, egoísta e insano. Eu, invejoso e profano.
Promiscuidade? Abomino. Abomino mas cometo. Em pensamento e em ação. Já estive em lugares inimagináveis fazendo coisas sequer pronunciáveis. Eu sei. Eu sei. Eu também pensaria o mesmo que você. HAHA. Está vendo como falar que não se deve julgar é fácil e aplicar é quase que impossivel? Eu sei. O discurso é lindo.
Não gosto de coisas falsas. As pessoas não são falsas, a menos quando lhes convém. Não gosto de coisas forjadas. Não gosto de pessoas vazias. Não gosto de pessoas razas. Por vezes não gosto de pessoas. Animais? Nem melhores, nem piores. Por quê transferir tua frustração para outra espécie? A dinâmica é exatamente a mesma. Há sentido e verdade.
Vou passar o dia todo aqui na companhia das nostalgias, das minhas saudades, dos meus sonhos, verdades e anseios. Vou escrever. Vou cantar e conversar com meu violão, desafinado e maltratado. Eu vou me arrepender mil vezes pela mesma coisa e logo depois pensar que só sou o que sou por ter feito o que fiz, mas o que sou? Até me arrepender mais uma vez. E outra vez... E outra vez...
@adilsongl
3 comentários:
Não sei se podia, mas rebloguei seu post. Claro que deixei claro que o escreveu.
Me identifiquei um pouco, só isso...
As vezes as pessoas me perguntam pq eu passo tanto tempo sozinho. Não entendem que estou n companhia cultura de um livro ou site relevante da internet, ou até mesmo me divertindo na companhia do meu controle de video game.
Não que viva em casa, mas é tata merda na rua que me prefiro me refugiar no "Bon Air" do meu quarto.
Triste é a realidade'
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