Ora, vejo longe aquilo que já considerei parte de mim
Vejo de longe algo que sei não haver mais por aqui
Pior quem de tão longe acaba por deixar de existir
E torna tão insignificante a verdade que fazia parte de um sentido ou algo assim
Nem de lá nem de cá
Se perdeu no limbo do desprezo
Ignora a falta que faz e as coisas seguirão
De qualquer jeito
Segue a dor das perdas cotidianas que agora insistem em virar rotina
Na verdade não era o medo de perder você que afligia
Era o receio de saber que se esse vínculo se perdesse e não fizesse diferença, o que mais importaria?
Um comentário:
Nossa! Dá uma angustia tentar preencher o "o que mais importaria?". E é com isso que alimentamos as aflições (pelo menos eu tenho muita experiência com isto).
Obrigada pelas palavras e abraços.
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