17 de outubro de 2016

Poesia Pura

Uma cantoria embaixo da janela
Um beijo, uma risada
Não dá pra ver tristeza ali
Porque alegria dela sempre gritava

Ela é uma alma leve
Era livre como o vento
Tinha uma poesia que agradava
Até seu coração fora do corpo
Lhe mostrar que ela não tinha
controle sobre nada

Ela tinha ido, 
apesar de nunca ter sumido
Inexplicavelmente voltou
E era como se nunca tivesse partido

Dona de um olhar carregado 
de sinceridade
Se perfaz em sorriso 
De uma presença que demonstra coragem

Transborda e deixa a borda
cheia de si
Com um encanto que 
Não tem palavra que possa definir

Uma amiga incrível
É bem verdade
Com quem tenho o prazer 
De dividir a velhice da loucura
apesar da nossa pouca idade.

Nenhum comentário: