5 de agosto de 2016

Heaven hell

São constantes batidas em meus ouvidos conduzindo a minha mente para o mais profundo estado de transe.

Vem até mim uma virada sensacional que transforma meu corpo em mero objeto em meio aos graves insistentes e por incrível que pareça, naquele caos eu sou completo.

Lá se vai mais uma garrafa morna corpo adentro molhando o caminho que percorre e todas aquelas almas e todos aqueles corpos e todo aquele calor junto, misturado, entrelaçado.

Sou rei, sou dono, sou pleno e uma voz distorcida me diz exatamente o que fazer e o tempo não para. A noite ganha contornos cada vez mais interessantes, assim como os olhares se entendem.

A falta de voz é preenchida pelas voltas dos bpms e todos dançam na mesma melodia, a mesma que dita o ritmo do que será daquilo tudo.

Que êxtase impressionante, por um momento alia alegria, felicidade, euforia e paz. BUM!

Não há mais nada a se dizer. Aliás, nunca ouve. Somos todos um só ritmo, uma só melodia e quem sequer faz ideia se tratamos de uma coisa boa ou ruim, basta avaliar os sorrisos em volta.

Foda-se, amanhã é outro dia.

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