Nos triviais que se instala uma mudança completa, ela vem e traz consigo o caos.
Senta à mesa sem ter sido convidada e insiste na história sortida que traz à superfície uma conexão.
E aqui estamos na armadilha montada em que nos propomos cair, nós queremos sucumbir e sentir o sabor do descontrole ao mesmo tempo em que abraçamos o caos.
Por que fazer chorar se os olhos brilhavam ao te ver e toda a verdade guardada não fazia mais questão de se manter adormecida, talvez isso assustasse, é verdade, mais talvez ainda, ainda assuste.
Não há rima e nem roteiro, são todos efêmeros e passageiros demais.
Mas obrigado, muito obrigado por ter devolvido a inspiração, pois com o velho, ranzinza e sábio tempo ensinou: É possível viver sem algo, sem alguém, sem algum lugar, sem quase tudo, menos sem a inspiração carregada no peito.
O propósito de tudo foi voltar a ser exatamente como era, mas dessa vez mais forte em si mesmo.
Me dê mais um gole e deixe que eu celebre ao seu maior legado em mim: As boas memórias.
E agora já é tão claro quanto o brilho da lua que só acontecerá de novo se aquele perfume, aquela sensação ou algo parecido tocar a alma de um maltrapilho bêbado e sozinho.
Mas livre!
E agora já é tão claro quanto o brilho da lua que só acontecerá de novo se aquele perfume, aquela sensação ou algo parecido tocar a alma de um maltrapilho bêbado e sozinho.
Mas livre!
Um comentário:
Belo texto,parabéns.👏👏
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