Sou um devaneio arrependido, entre
caminhos e possibilidades. Sou a luz com destino em solidão, que cura
com o riso provocado de uma graça sutil, que me faz bem. Sou a luz forte
e solitária ao longe que enfraquece e atrai, quando rodeado de
multidão.
Sou a vontade de chorar de lágrimas secas, de coração machucado e falta
de fé. O caminho percorrido na madrugada vazia de almas, de volta ao
status original, quase sou.
Mais um idiota na redoma de um grupo de amigos idiotas, mas felizes. Sou
a dança sem molejo, a bebida sem apego e as lembranças que já não doem
mais, embora perdurem. O desejo de esperança falida, racionalizado pelas
necessidades de identificar-se.
Eu? Eu não faço a menor ideia, talvez deva ser como um jardim ensolarado
de sábado na infância. Antes os pés queimados no asfalto do que a alma
ferida de ingratidão e descaso. Apenas mais um devaneio arrependido
apegado a si mesmo.
Eu sou o orgulho da insegurança que esconde a voz do espírito com medo
de alguém ouvir. A hesitação se concretiza, institucionalizando a
covardia social. Evito respirar para não te sufocar, apenas aguardo,
mesmo que esse não seja o meu forte. Por que sou um mero devaneio
arrependido, afogado em cicatrizes que perduram e ainda doem.
Um comentário:
Boa noite,
Meu nome é Douglas Adrian, sou escritor do blog Revelação do Meu Eu. Atualmente escrevo uma coluna de literatura em uma revista virtual, REVISTA CULTIVE (http://revistacultive.com.br/). Tenho um projeto em andamento para uma nova postagem na coluna onde reunirei pequenos textos de blogueiros, com isso o trabalho dos participantes poderá ser divulgado e o seu nome conhecido por meio da revista. Caso tenha interesse gentileza retornar contato no e-mail douglas@revistacultive.com.br, assim encaminharei os procedimentos para confecção dos textos e participação.
Desde já agradeço a atenção.
Atenciosamente,
Douglas Adrian
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