
Vemos muita coisa, estamos ficando loucos com tanta informação! Minha nossa, o que é que temos que saber? Por que tudo isso que já aprendemos parece ser tão insignificante a cada novo desafio imposto, exposto? Não sei mais que música ouvir, que livros ler, que programas assistir, se é que devo assisti-los. Está difícil ser honesto por aqui, está muito difícil manter a coerência.
Me pego observando os fatos, os traços, os marcos e me permito imaginar como deveria ser, em um lapso de racionalidade inevitável - Espere ai: Não vai ser! Dou-me conta de que é isso, não será como deveria ser. Afinal, se tudo fosse como deveria, que méritos seriam dispostos? Ah! Mas isso não nos permite desistir de todos os sonhos e objetivos, não. A busca deve ser, e isso sim é como deve ser, incessante na direção do que se quer de coração.
Mais uma vez, de novo, novamente, outra vez me perdi nos meus próprios pensamentos e possibilidades, nessa procura insistente de encontrar o sentido disso aqui. Cadê? Onde está? Existe? Talvez. Que torturante, viver sem sentido, por ver além do objetivo, ficar enxergando sempre além, sempre o fim. Mas é o fim mesmo, não é o final da busca e o inicio da realidade e sim, o fim da concretização. Paro. Penso. Se tudo irá esvaecer como o dia se desfaz em escuridão, pra que toda essa ansiedade? Essa ganância descontrolada? Explique-me. Suplico-te.
Outras pessoas estão vivendo os meus sonhos, infelizes, por conveniência. Eu vivo os sonhos delas, infeliz, por conveniência, ou quem sabe? Sobrevivência. Sei lá! É tudo questão de oportunidades, a quem são dadas, quem as aproveita. Porém, tudo virou uma bagunça! Os sonhos estão trocados. Ei! Você! Desfaça isso, por favor.
Vamos! Torcer para que tudo dê certo. Ora essa! Nunca gostei desse “torcer”, me soa tão confortável, não? É algo que mascara uma posição de submissão a tudo o que está acontecendo. Vamos! Corra atrás do seu, eu vou ao meu, e assim a roda começa a girar, sem parar, cada vez mais rápido. Perdemos-nos nessa caça ao tesouro! Cá estamos. Eu. Tu. Nós. Vós. Cá estamos. Onde? Sabes dizer onde? Sabes saber alguma coisa do que está inserido? Talvez.
Essa roda gira cada vez mais depressa, sem pressa, e tudo se vai, dispersa. Acreditar adianta? Ajuda! Não resolve, acredite, mas não seja só crença. Seja atitude meu caro, seja caro, seja querido, não um salafrário! Seja raro.
Enquanto a roda continua a girar, quem está por cima vai cair a menos que saiba a hora de segurar e quem está embaixo, muito embora tenda a continuar por onde está pode subir tão alto quando o próprio sonhar. É a roda da vida, que não para não, de girar.
Não fique nervoso, ansioso além da conta. Tudo acontece na hora certa. Não espere que aconteça, não torça para que aconteça. Mas preste atenção, esteja preparado para quando acontecer. Esse é o segredo.
Adilson Guimarães Lima
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