24 de maio de 2014

Evitará


Não há toque maior do que evitar, enquanto se mantém a necessidade de controlar. Nesta linha tênue, balançamos sob a corda entre a vontade e o absurdo que isso parece ser.


O mais leve é o silêncio que nos acolhe, na mesma paz que nos esconde em uma tranquilidade inexplicável. Os pormenores se complicam em demasiado, embora a simplicidade disso seja tão atraente.

Não há vaidade uqe lidere qualquer coisa, não há liderança que valha a pena. Quero a quietude de uma tarde vazia, construir no ócio o canto onde pretendo ficar.

Se for embora leve um pedaço de mim que transformou, não me pertence mais. Quando for embora tudo o que terá serão os motivos pra voltar. Quando não estiver mais por perto, talvez o tempo tenha passado. Em que brisa você pegou carona?

Reparei que não era tão igual quanto já foi. Percebi que atravessávamos nossa própria ideologia, mas de que importa se um sorriso desconstrói qualquer plano?

A vontade de querer é embargada por uma memória ingrata. Assim como ter controle é tanto quanto querer não tê-lo, por um momento, não mais.

Não há toque mais profundo do que o de se evitar.

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