5 de novembro de 2010

Com raiva

Alô?


Bla... bla... bla...


Tudo o que for sentido da forma mais intensa possível poderá ser esquecido, sem pedido.


Há dois olhares pertinentes à isso:


Vamos lá!


Poderás entregar-se ao grande sentir odioso que toma conta do ser em face ao que vê, vive, e sente. Poderás canalizar essa força incrivelmente grandiosa de magnitude desconhecida até para quem a abriga, e redirecioná-la ao sucesso.


O que escolherás? Já mentiu muito. Já sumiu muito. Surgiu muito. Fugiu muito. Muito desistiu. Insistiu.


Não se quer mais nada, muito menos alguém. Precisa-se de alguém, paradoxo seria como utópico ter outro de mim mesmo para me consolar.


Chegamos ao ponto desconfiar do que já é certeza.


Chegou esperança à luta por aceitar o que não mais foi desejado. De esperança não se encha, pois a ilusão será consequência, sem dúvida.


Não se quer mais nada, muito menos alguém! Descobriu-se a fórmula da motivação anestesiada, alimentada constantemente de solidão e razão.


Não me ligue mais.


Só sabe quem deveria saber, e ainda sim, pensando bem, pouco.


HAHAHA


Tu não sabes de nada, meu caro.



@adilsongl

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