Nessa época o final é evidente, tudo parece mais intenso para que a intensidade logo possa tirar seus dias.
Dias que começam mais tarde, o cedo já não é assim tão cedo, pois as ruas estão vazias. Mas as noites são movimentadas, coloridas, tudo parece estar mais animado.
Percebo que muita coisa já não me interessa. E não estou a falar do interesse daquilo que me agrada, mas do interesse daquilo que não me diz respeito. Nunca disse.
Nem sempre aquilo que me interessa, me interessa. E aprender a conviver com a ideia de que nem tudo convém é libertador...
O poder do agora. O poder de ser o que se é e o sentimento de estar no caminho da plenitude não tem preço, não se compra e não se vende.
Agora sim, consigo ver quebrado o que se quebrou. Agora sim, consigo ver que não há nada onde já não há nada, onde fui eu quem pu o que queria ver.
Ouço as vozes que falam dentro de mim e já nem preciso mais esfregar a lâmpada para ver o gênio.
Sinto minha intuição como uma luz que me guiará para onde tenho que ir, no caminho de ser o que já sou, mas não ainda não tomei para mim.
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