20 de dezembro de 2015

Quem se vendeu?

Talvez ser ninguém no sistema seja tão pouco. Talvez fosse correto lutar para ser a própria felicidade.
Quem se vendeu?
Não me vendi.
Certeza?
Claro que sim.
Vejo um moleque querendo ser o que acredita ser, logo.
Mais um garoto se fingindo de homem feito, escondido atrás de um terno e gravata.
Ele tinha tudo para ser a vida padrão, mas disse não.
Que caminho seria pior do que a escolha de ser alguma coisa relevante. Ter uma voz?
Quem se vendeu?
É um tempo investido aqui para ser investido em outra coisa. 
O tempo passa e acabou. A bagagem da vida pode ser experiência.
Prefiro essência. Quem se vendeu? 

Não fui eu.

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