Talvez ser ninguém no sistema seja tão pouco. Talvez fosse
correto lutar para ser a própria felicidade.
Quem se vendeu?
Não me vendi.
Certeza?
Claro que sim.
Vejo um moleque querendo ser o que acredita ser, logo.
Mais um garoto se fingindo de homem feito, escondido atrás
de um terno e gravata.
Ele tinha tudo para ser a vida padrão, mas disse não.
Que caminho seria pior do que a escolha de ser alguma coisa
relevante. Ter uma voz?
Quem se vendeu?
É um tempo investido aqui para ser investido em outra
coisa.
O tempo passa e acabou. A bagagem da vida pode ser
experiência.
Prefiro essência. Quem se vendeu?
Não fui eu.
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